E o deserto florescerá!

E o deserto florescerá!

domingo, 26 de dezembro de 2010

FINAL DE ANO

       É comum no final de ano fazermos um balanço da vida, contabilizar ganhos e perdas, ver o que não nos serve mais, tomar decisões de mudanças nem sempre realizadas. E ao fazer este balanço as vezes tendemos a ter um olhar negativo sobre nós e sobre a vida. Você já viveu a experiência de pensar que sua vida não tem valido a pena, e que o desânimo e a frustração torna seu dia infeliz? Você já se perguntou se o que te torna infeliz, preocupado, estressado, ansioso ou triste são coisas que vem do seu interior ou  coisas que vem de fora?
      Uma fonte de preocupação e tristeza vem do desejo de mudar a vida dos outros, que quase sempre pensam estar bem como estão e não sentem necessidade de mudança. Quando isso acontece você está gastando sua energia, ficando estressado com coisas que estão fora do seu alcance, pois não podemos mudar o outro. O que podemos fazer é entregar a situação nas mãos de Deus e confiar nele. Muito mais do que você Ele ama a pessoa e vai cuidar dela. A única pessoa que você pode mudar, com a ajuda de Deus, é você mesmo. Por isso não deixe de saborear a vida que Deus te deu. Você é infinitamente amado e cuidado por Deus.
“Como um pastor ele apascenta o seu rebanho, com o braço o reúne; carrega ao colo os cordeirinhos e conduz as ovelhas que amamentam”  (Is 40,11).
        Jesus é o Bom Pastor (Jo 10,11). Nesse final de ano apresente e oferte a Ele, com confiança, sua vida, suas ações, tudo que você é e possui. Apresente todo bem que você fez ou tentou fazer durante este ano, mas também seus erros e fracassos. Tudo isso faz parte de sua vida e precisa ser apresentado ao Senhor. Pode acontecer de você olhar para suas mãos e ver que está levando nelas para apresentar ao Senhor somente um punhado de terra fina como pó. Ao chegar diante de Jesus você tem vontade de por esta terra sobre sua cabeça, pensando, afinal, o que levo para Jesus? Pó? Mas Ele segura suas mãos e toma o seu pó; e, como Ele fez um dia, cospe na terra, faz um barro e do barro ele modela um coração, te curando profundamente (cf. Jo 9,6-7). E ouça Jesus dizendo a você:

Não jogue fora esse pó pois eu o recebo. Nele há os seus sonhos, os que foram realizados e os desfeitos. Nele há suor e lágrimas, suas e de muitas outras pessoas a quem você ajudou e pessoas que te ajudaram ao longo de sua vida. Nesse pó há pés feridos, cansaços, lutas, vitórias sobre o mal, derrotas... Nele há vida. Eu o tomo e o transformo com minha graça em uma oferta de amor. Desde sempre eu te amei; te amei por por ser você quem é. Nunca duvide do meu amor.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

JESUS É LUZ


       No Natal fazemos memória do acontecimento fundamental na história da humanidade: Jesus, a luz de Deus para nós, veio iluminar cada pessoa humana e a humanidade inteira. Ele veio ser um de nós, viver nossa vida e morrer nossa morte. Ao se fazer um de nós libertou-nos da escravidão do pecado, do jugo da morte. Nos fez passar das trevas para a luz: “Mas a todos que o receberam, aos que crêem em seu nome, deu o poder de se tornarem filhos de Deus”   (Jo 1, 12).

       Em sua Encarnação Jesus nos revela a compaixão e misericórdia do Pai pela humanidade sofredora. Ele esvaziou-se de si mesmo, desceu do céu para morar no meio dos homens cf. (Fl 2,6-7). Veio para buscar os filhos de Deus, seus irmãos perdidos (cf. Hb 2,10-13). Perdidos no pecado, na morte, no afastamento de Deus, no ódio, nas revoltas, nos enganos, nas falsas filosofias e falsas teologias, nas falsas doutrinas, nas doenças, na vida sem sentido... Veio na obediência para nos resgatar da adoração do homem a si mesmo e sua rebeldia contra Deus: “Não obedecerei”. Veio pequeno, frágil, humilde. Na sua fragilidade Ele quebra o jugo do forte; tira-nos a canga do pescoço e as correntes dos pés, libertando-nos da tristeza e desânimo.

       Quando caminhamos em sua direção saimos das trevas para a luz, a vida, a liberdade, vamos ao encontro do Senhor. Com Ele não precisamos temer nada, nem a solidão, nem os desafios e sofrimentos que a vida possa nos trazer. Ao nascer  num estábulo Jesus veio nos mostrar que é nos lugares menos provaveis que Deus se manifesta. Ele é a força em nossa fraqueza, a alegria em nossa tristeza, a vida em nossa morte.

       Se hoje você está sofrendo, se sua vida parece sem sentido, se ao fazer um balanço da vida parece que você contabiliza mais fracassos que sucessos, saiba que aí, exatamente onde você está, é que Jesus quer nascer trazendo graça e paz. Oremos juntos:


Vem Jesus menino, nascer em meu coração neste Natal. Ilumina com sua luz as áreas sombrias do meu ser. Purifica-me, santifica-me. Faz-me cada vez mais dócil ao Espírito Santo. Quero nascer para uma vida nova em tí Senhor. Vem Jesus Menino, curar minha criança carente do amor do Pai. Amém.













sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO

“Jacó foi pai de José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus chamado Cristo”.  (Mt 1,16)
        O evangelista Mateus começa o Evangelho pela lista dos antepassados de Jesus. Com essa lista ele insere Jesus na história do povo de Deus mostrando que Ele é o Messias esperado, mas O insere também na humanidade através das mulheres estrangeiras que fazem parte desta lista. Olhando para os antepassados de Jesus vemos que são homens e mulheres comuns e de todos os tipos: Abraão, o pai da fé; Jacó que roubou a progenitura do irmão Esaú; Judá, que com os irmãos venderam o irmão José; a prostituta Raab; a estrangeira Rute; o rei Davi... Ao entrar na história humana Jesus veio nos redimir do mal passado de geração a geração, veio curar e santificar a humanidade.
      Também na história de cada um de nós há uma multidão de homens e mulheres que veio antes de nós, nos transmitiram seus gens, sua cultura, seu modo de ver a vida e nos fizeram ser quem somos. Entre eles houve pessoas santas, bondosas, honestas, fiéis a Deus, mas também pessoas cheias de maldades e vícios, orgulhosas, egoístas, adúlteras, ladrões e assassinos... Enfim, pessoas de todo tipo, raça e religião.
      Ter consciência disso deve nos fazer mais humildes, menos arrogantes, pois a vida não é nossa. Ela nos foi dada por Deus e nos transmitida pelos nossos pais – como pais podemos pensar na multidão que veio antes de nós, nossos antepassados.
Você pode rezar assim por sua família:
    Senhor Jesus, Filho do Deus vivo, que ao entrar na nossa história se fez igual a nós em tudo, menos no pecado. Como homem o Senhor viveu a nossa vida e morreu a nossa morte. Mas a morte foi derrotada, por sua ressurreição deste-nos a vida. Ao assumir assim a humanidade o Senhor a redimiu e santificou. Com toda confiança eu apresento ao Senhor a minha família, os meus antepassados e tudo o que foi transmitido por eles de geração a geração, e que tem poder sobre nós hoje. Cura, Senhor, o que precisa ser curado, perdoa os pecados e liberta-nos de todos os vícios.
Senhor Jesus, eu te consagro a minha família, e te peço que todos nós possamos caminhar à luz da tua face. Lava-nos com teu sangue redentor. Purifica-nos. Santifica-nos. Derrama sobre nós o Espírito Santo. Renove as graças do batismo. Que as águas curadoras do batismo lave nossas feridas e nos cure profundamente, dando-nos uma nova mente e um novo coração. Liberta-nos, Senhor, de toda escravidão e opressão do Maligno.  Amém.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ODRES NOVOS

“Ninguém costura retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo novo puxa o tecido velho e o rasgão se torna maior. Ninguém põe vinho novo  em odres velhos. Do contrário, o vinho romperá os odres, levando a perder tanto o vinho como os odres. Mas, vinho novo se põe em odres novos” (Mc 2, 21-22).
       Meditando nesse texto do Evangelho respire fundo, e deixe o Espírito Santo fazer brotar em seu coração a alegria do vinho novo.O Senhor quer fazer de você um odre novo para conter o vinho novo. Mas, o que é necessário para fazer um odre novo? Primeiro a árvore é cortada, serrada em tábuas, forçada e presa por pregos para tomar o formato de um odre. Vemos que para fazer um odre novo é necessário o corte (a morte) da árvore, e uma ruptura da vida antiga, de tal forma que ao olharmos para a madeira não vemos mais a árvore, pois ao ser serrada ela tomou a forma de tábuas.
     Para o Espírito Santo fazer de nós odres novos é necessário que haja a morte do homem velho e uma ruptura com o estilo de vida antigo. Como toda morte e ruptura implica um sofrimento é comum o Senhor usar os sofrimentos para nos tornar odres novos. Pelos sofrimentos da vida vamos sendo moldados para ser um bom recipiente, um odre novo para conter o vinho novo do Espírito de Deus. O Senhor nos tomou como uma madeira bruta, mas percebeu que trabalhando esta madeira ela poderia ser transformada em um bom odre. Assim, Ele está trabalhando em nós e este processo pode durar a vida toda.
      Quando o vinhateiro enche um odre novo com um vinho novo, naquele odre está contida a promessa de um excelente vinho. É verdade que o vinho novo não é o melhor, mas quando o vinhateiro o produz coloca nele a alegria e a esperança de um dia abrir o odre e beber o seu melhor vinho. Da mesma forma o Senhor espera nossa docilidade; na verdade nada temos que fazer a não ser nos deixar transformar pelo Espírito Santo, para que um dia o Senhor possa tirar de nós seu melhor vinho.
 Vem, Espírito Santo, me transformar em um odre novo rompendo a mentalidade velha cristalizada em mim. Vem agir em mim do jeito que quiseres, para me purificar, me maturar, para que eu possa conter em plenitude o vinho novo, a novidade da vida em Cristo, e assim dar um excelente vinho para o Senhor e para os irmãos. Amém.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A PLENITUDE DOS TEMPOS

 “No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus” (Jo 1,1).     

        A Encarnação de Jesus é o ápice do projeto de salvação de Deus. Deus Pai preparou o nascimento de Jesus primeiramente escolhendo um povo, enviando os profetas, e preparando uma Mãe. Até a plenitude dos tempos, o momento certo para o Verbo Eterno se encarnar: “Mas quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher e sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4,4).

        A plenitude dos tempos para Deus não é quando tudo está arrumado. Se olharmos para a história de Israel no tempo de Jesus vamos ver que talvez nunca o povo escolhido estivesse tão mal. Há muito tempo os profetas tinham se calado. As lideranças religiosas tinham transformado a Lei em 613 mandamentos e proibições de tal forma que quem não fosse um fariseu ou doutor da Lei não conseguiria cumpri-los. Politicamente Israel tinha deixado de existir como nação, era apenas uma obscura provincia romana. Tinha permanecido apenas um “resto fiel”,  os anawim – os pobres de Javé – os retos de coração, que punham sua confiança em Deus.

         Há um texto do livro da Sabedoria que fala do modo como nasceu Jesus:
“Enquanto um calmo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio de seu curso, tua palavra onipotente, vinda do céu, de seu trono real, atirou-se, como guerreiro impiedoso, em meio à terra condenada ao extermínio” (Sb 18, 14-15).

      Jesus nasceu no silêncio da noite, quando ninguém, a exceção de alguns pastores e dos magos que observavam o céu, percebeu o que estava acontecendo. Deus age sem alarde, no silêncio. O Natal que comemoramos hoje não tem espaço para o silêncio, para a contemplação maravilhada do amor e da ternura de Deus Pai ao nos dar o seu Filho. Principalmente não acontece um silêncio dos desejos desordenados, da inquietude da vida, para nos entregarmos confiantemente nas mãos amorosas de Pai.

      A Palavra veio para a terra condenada ao extermínio, por causa do pecado, da inimizade com Deus. Veio, como nosso Redentor, para nos salvar do inimigo, do acusador. Mas Jesus não veio somente nos libertar do pecado. Ele veio também nos comunicar a vida divina, nos tornar filhos. Vejamos o que Paulo nos fala: “Porque sois filhos, Deus enviou a nossos corações o Espírito de seu Filho que clama: ‘Abba Pai!’ de maneira que já não és escravo, mas filho e, se filho, também herdeiro por Deus” (Gl 4, 6-7).

      Então, Jesus veio nos salvar e nos divinizar: “Foi para que nos tornássemos portadores de Espírito que o Filho se fez portador de carne” (Atanásio de Alexandria). Deus Pai busca ver em cada um de nós o rosto do Filho; a ação do Espírito Santo em nós consiste em nos fazer parecidos com Jesus, e por isso plenamente humanos. Hoje, é para nós a plenitude dos tempos, dia de cura, de libertação, de conversão e de derramamento do Espírito Santo.

Oremos: Senhor, nosso Deus e Pai, eu reconheço o quanto estou desfigurado e por isso longe do seu projeto original. Quero voltar para casa, para vós meu Deus.  Escutar sua voz me dizendo: “É o meu filho amado... minha filha amada”. Jesus, Bom Pastor, cura as feridas do pecado e do desamor que marcaram minha vida. Senhor, eu coloco em suas mãos o meu ser pequeno e frágil, trago ainda em mim tantas revoltas, incoerências, desejos de poder, carências, raivas... Busco o amor em tantos lugares, mas não o busco na fonte do amor que sois vós. Vinde, Espírito Santo, gerar Jesus em mim, formar em mim o rosto de Cristo, me dar vida em abundância. Amém.



domingo, 5 de dezembro de 2010

UM RIO SUBTERRÂNEO

           Se você tem sido assaltado pelo pensamento amargo de que está estagnado, lembre-se que provavelmente o Senhor não te vê assim. Permita que Ele te tome pela mão e te leve a ver que o seu crescimento espiritual e humano as vezes é semelhante a um rio que se torna subterrâneo. A imagem que me vem é de um belo rio que corria caudaloso e generoso sobre a terra. De repente, por qualquer motivo ou mesmo sem motivo, ele vai penetrando nas profundezas da terra, se tornando subterrâneo. Ele continua ali, e continua de alguma forma gerando vida, mas se tornou subterraneo. Quem está assim experimenta a angústia e o desejo de correr de novo sobre a terra, cantar entre as rochas, alegrar-se nas corredeiras, matar a sede e alegrar os olhos dos passantes. Você pode levar todos os sentimentos que você experimenta agora aos pés da cruz de Jesus.

 “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas e Maria Madalena. Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: ‘Mulher, aí está o teu filho’. Depois disse para o discípulo: ‘Aí está a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo tomou-a sob seus cuidados”. (Jo 19,25-27.

        Jesus nos convida a viver com Maria e João. Temos muito o que aprender com eles: a mãe de Jesus e o discípulo amado. O que você pode aprender com eles? A viver na vontade de Deus, a ter alegria em fazer a vontade de Deus, porque você foi escolhido por Ele para a vida e o amor, porque você é muito amado. Maria, a cheia de graça (Lc 1,28), toda de Deus e por isso toda dos irmãos (Lc 1, 39), te convida a aprender com ela a se deixar amar por Deus e a amar, servir e perdoar os irmãos. João, o discípulo amado, que aprendeu na escola de Jesus Mestre, a fazer a vontade do Pai; que descobriu no coração de Jesus que Deus é amor, que amou os irmãos e nos ensinou a amá-los com obras e de verdade (1Jo 4, 7-21).

         Na cruz Jesus entregou o discípulo à mãe e a Mãe ao discípulo. Hoje, Ele pede a você que receba Maria e João em sua casa, em seu coração. Você pode imaginar como era a vida na casa em Éfeso. Certamente o assunto deles era Jesus e o Reino de Deus. Quanta consolação, quanta presença do Espírito Santo naquela casa! Certamente esse é o maior desejo de Deus: fazer morada em seu coração.

Oremos: Derrama, Senhor, sobre todos nós o dom do Espírito Santo. Que Ele nos dê docilidade para escutarmos sua voz na consolação ou na desolação. A percebermos sua ação em nossa vida, e o modo como o Senhor nos conduz mesmo quando o rio da nossa vida se torna subterrâneo. Vem, Espírito Santo, dá-nos sabedoria. Amém.

                                             Casa de Maria em Éfeso - Turquia

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

UMA COLUNA DE FERRO

Quanto a mim, faço de ti hoje uma cidade fortificada, uma coluna de ferro, uma muralha de bronze diante de todo país: diante dos reis e chefes de Judá, diante dos sacerdotes e do povo da terra. Eles lutarão contra ti, mas não ti vencerão, porque eu estou contigo para te proteger – oráculo do Senhor”.  (Jr 1,18-19)

          Meditando nessa palavra creia que, hoje, o Senhor diz isso para você. Seja qual for o desafio que você está vivendo é assim que ele te quer e é assim que ele te faz. Uma coluna de ferro firme no seu lugar. Firme diante dos acontecimentos da vida, firme no Senhor. Ele é a rocha onde esta coluna de ferro está fincada.

         Muito o inimigo tem te atacado. Atacado seus relacionamentos, seus sentimentos; ele te ataca pelas suas brechas, - os traumas de sua história, as fragilidades do seu temperamento e a inconstância de suas emoções.  Atacado com acusações e culpas, com desesperança e com medo. Te ataca ainda pelas perdas dolorosas, pelo desamparo da doença, pela solidão. Te acusa pelo pecado que você não consegue vencer. Todas as situações da sua vida que não foram apresentadas a Deus para serem curadas e perdoadas - quando não nos perdoamos e não perdoamos a quem nos ofendeu – se torna uma brecha para o ataque do Maligno.  Ele é o acusador (Ap 12,10), homicida e pai da mentira (Jo 8,44).

         Mas creia que é especialmente nestas situações que o Senhor te faz uma coluna de ferro, estável no seu lugar. Na sua família, na Igreja, no trabalho, enfim, em todas as situações de sua vida. Como Maria aos pés da cruz: de pé, no amor, na esperança e na confiança em Deus (Jo 19,25).
 




Oremos: Vinde, Espírito Santo! Com um raio de sua luz expulse as trevas do meu coração. Que a luz de Cristo penetre em todo meu ser. Que todas as áreas sombrias de minha alma seja iluminadas agora com a tua luz. Inunda o meu coração com a tua graça, o amor, a  força e  consolação do Senhor. Espírito Santo, cure-me integralmente e conduza a minha vida na vontade do Pai. Amém.