“Para
tudo há um momento, há um tempo para cada coisa debaixo do céu” . (Ecle 3,1)
Nas estações do ano a terra respira,
descansa, renova, trabalha... assim também vivemos “estações” e nelas precisamos
respeitar o ritmo do nosso corpo e da nossa alma. Há dias em que pareço uma
criança, estou cheia de energia vital, é primavera/verão em mim. E há outros
dias em que me sinto no inverno, preciso fazer como uma lagarta que entra no
casulo para se transformar em borboleta. Nestes dias preciso dar tempo ao tempo,
recolher-me e deixar-me cuidar por Deus, e cuidar de mim mesma. E há os dias
tranquilos de outono quando tudo fica dourado, até a luz do sol tem um tom
diferente.
Graças a Deus por estes tempos – a
atividade e as pausas, o fluxo e refluxo da vida. Tempo para o Senhor agir na
minha fraqueza.Tempo de balanço: o que valeu a pena em minha vida? O que ainda
vale a pena? O que preciso deixar, como a borboleta deixa o seu casulo? À que
surpresas de Deus preciso me abrir. Que amizades cultivar? Que amizades deixar?
Como orar no hoje da minha vida?
“Tem
compaixão de mim, ó Deus, tem compaixão, porque em ti me refugio e me abrigo à
sombra das tuas asas, até que passe o perigo”.
(Sl 57(56),2).
Experimentar, num dia de sol forte, encontrar uma árvore frondosa e poder descansar da caminhada no abrigo de sua sombra... Prestar atenção e
permanecer, mesmo que seja por alguns minutos na presença do Amor que nos cura
e renova. O Senhor está sempre disponível, basta prestar atenção a Ele.
Vinde Espírito Santo, mover-se em mim.
Seja qual
for o tempo que estou vivendo, renove minha vida.
Ó Senhor meu Deus!
Sou
pequena, limitada...
trago em mim um pouquinho dos dons e bens humanos.
Só o
Senhor é bom, só o Senhor é santo.
O Senhor é aquele que é.
Beleza suprema,
bondade infinita,
amor eterno.
Magnífico Deus.
Trindade Santa que eu adoro.