(Ef 1,3-4).
Muitas vezes encontramos pessoas que não sabem receber só sabem dar e dão sem medida até o esgotamento, e pensam que estão fazendo a vontade de Deus. Mas isso geralmente vem do desejo de agradar na esperança de ser amado. Às vezes na vida aprendemos desde cedo a nos contentar com pouco por pensar que não merecemos mais, e muitas vezes por detrás do contentar-nos com pouco está a auto-rejeição. Quando isto acontece nos contentamos com pouco amor, pouco cuidado, pouco respeito... e passamos para as coisas materiais – no vestir, no comer, no gastar conosco mesmo, etc. Esta situação causa uma ferida dolorosa em nossa alma, pois nos rejeitamos e permitimos que outros nos desvalorizem. Podemos ter pouca coisa como opção por uma vida mais simples, não como punição por auto-rejeição ou por não nos acharmos merecedores. Essa carência pode se manifestar também pelo oposto de vivermos na penúria, nos levar à compulsão do consumismo.
Mas... junto com toda esta dor podemos ver que não estamos sós. Há a face amorosa de Deus que me ama, que te ama, e de muitas formas nos deu vida em plenitude, pois para Ele valemos muito, somos preciosos. Hoje o Senhor quer curar a dor de uma vida de penúria.
Essa onda do amor de Deus, que nos escolheu, nos elegeu, para a vida e vida em plenitude, nos busca, quer nos envolver totalmente e nos dar uma vida mais plena. Fazendo com que sejamos felizes aqui neste mundo e depois nos levando para a alegria plena do céu, onde: "Não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque tudo isso já passou" (Ap 21,4).
Senhor, eu renuncio a toda e qualquer resistência ao seu amor.
Eu creio que o Senhor me elegeu singularmente, sem mérito nenhum de minha parte, simplesmente porque o Senhor me ama.
Cura toda experiência de desamor que levou-me a ter esta atitude diante da vida.
Para viver esta vida nova conto com a intercessão da Virgem Maria, sua mãe, nossa mãe.
Com a graça do Espírito Santo tomo sobre mim o seu amor, o jugo suave, o fardo leve.
Amém.
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