“Vivei sempre alegres. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vontade de Deus para conosco em Cristo Jesus” (1Ts 5,16-18).
Deus é a fonte da beleza, bondade, alegria, e deseja que nós, seus filhos e filhas, participemos de sua beleza, bondade e alegria. Creia: Deus se alegra com sua vida e te enche de alegria!
Para recebermos a alegria de Deus é necessário configurar-nos com Cristo, a imagem do Deus invisível (Cl 1,15). Podemos nos configurar com Cristo imitando Jesus em sua vida simples em Nazaré. E para imitar Jesus preciso deixar que as palavras do Evangelho caia como uma gota d’água repetidamente penetrando e transformando o meu coração de pedra em um coração de carne (Ez 36,26).
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Configurar-me com Cristo quer dizer ser pobre como ele foi. Mas, podemos nos perguntar: qual a pobreza que o Senhor quer de nós? Penso que primeiramente a pobreza interior que me faz renunciar ao orgulho, a arrogância, a prepotência, a intolerância, e a coisas semelhantes que nos afastam de Deus. Além disso buscar a simplicidade como estilo de vida, viver uma vida simples, fazendo coisas simples. Jesus foi carpinteiro em Nazaré. O trabalho manual me ajuda a educar o meu eu e faz crescer em mim a humildade. Depois, ter um coração mais aberto, mais acolhedor, partilhando o que sou e tenho – meus dons e bens. Procurando ser generosa com quem Deus colocar no meu caminho, o meu próximo (Lc 10,30-37). Na minha experiência vejo que é importante aceitar e me alegrar com a minha realidade, com o modo de vida e situações de vida que o Senhor me permitiu viver. Por fim, precisamos ter claro que nossa configuração com Cristo é obra do Espírito Santo: “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14).
Jesus, põe meu coração no teu e teu coração no meu. Senhor, tu moras na alma do fiel. Que verdade grandiosa! Não a podemos alcançar inteiramente! Tu te tornas a alma de minha alma; tua graça me sustenta, ilumina minha inteligência, dirige minha vontade. Unja-me, usa-me, para sua glória e o bem das pessoas. És a fonte da vida que jorra em meu ser. O Senhor não me deixa nem por um instante e, se ouço a voz do Espírito, eu também não o deixo pois não posso deixar a mim mesma. Meu ser interior é a “sala mobiliada, no andar de cima” (Lc 22,12), onde o Senhor instituiu a Eucaristia, e onde no dia de Pentecostes veio o Espírito Santo. Espírito Santo e Eucaristia... É a celebração perene em minha vida. Antes de celebrar na comunidade celebro em minha casa interior onde o Senhor mora. Dá-me a graça de preparar bem esta sala, tendo consciência de quem é o Hospede, quem é o Celebrante. Vem Senhor Jesus. Amém.
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